Tribuna Popular traz dados impactantes sobre cães de rua
Esse assunto foi discutido na Tribuna Popular da Sessão Ordinária dessa segunda-feira (3). Clarissa Bones, da Associação dos Protetores Independentes dos Aninais – APIN, explanou sobre os problemas que o descontrole populacional dos cães pode gerar na cidade.
Quando há excesso no número de cães que perambulam pelas ruas de uma cidade, começam os problemas. Além do sofrimento do animal, as matilhas podem causar acidentes de trânsito, transmissão de doenças para as pessoas e até mesmo o ataque aos moradores da cidade.
“Uma cidade agradável, que seja aprazível para os seus moradores, ela passa pelo embelezamento e pela não existência de um número excessivo de animais errantes pela cidade. [...] Precisamos olhar que, quando temos um descontrole dessa população, nós temos uma situação que afeta a questão da sanidade pública”, mencionou.
Quando se trata de solidariedade, boa parte dos cidadãos contribuem com a causa animal. Muitos doam ração, constroem casinhas em locais específicos, ou promovem a adoção de cães abandonados. No entanto, o problema da reprodução desordenada não é resolvido com essas ações.
Segundo a representante da APIN, a castração é uma das ações que precisa ser efetivada para que o problema amenize. “A gente precisa ter uma política voltada para evitar a reprodução, que seria a castração. Precisamos castrar esses animais, para que não nasça mais essa quantidade absurda de cães”, enfatizou Clarissa.
Cabe destacar que, em 2013 a APIN recorreu ao Ministério Público pedindo providências da prefeitura municipal com relação aos animais de rua. Na época, a prefeitura assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para desenvolver ações que minimizassem o problema.
A Câmara de Vereadores vai buscar informações quanto ao cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que prevê as castrações e demais ações voltadas aos animais de rua.
(Foto e texto: Camila Schmitt/Assessoria de Comunicação Social)